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POTENCIAL CARCINOGÉNICO
Não existem estudos epidemiológicos que retratem a eventual carcinogenicidade do diclorometano, contudo este demonstrou ter potencial carcinogénico em modelos animais, nos ratinhos. Estes resultados não podem ser tidos como verdadeiros para os humanos, pois há diferenças a nível do metabolismo, uma vez que os ratinhos parecem favorecer a via da glutationa.
Na perspetiva de estudar os efeitos do diclorometano na indução do cancro no pulmão, encontraram-se quantidades mais elevadas de GST no pulmão do ratinho comparativamente ao pulmão humano, o que leva a crer que o potencial carcinogénico evidente nos ratinhos se deve a uma maior metabolização do diclorometano e consequente aumento da concentração dos seus metabolitos tóxicos. É pela via da glutationa se forma o formaldeído e a S-clorometilglutationa, ambos descritos como potenciais carcinogénicos. Não há nenhuma evidência da relação direta do diclorometano com o cancro do pulmão.
Registaram-se eventos neurológicos em trabalhadores da indústria ligada ao diclorometano e que, por isso, estão cumulativamente expostos, verificando-se um aumento do risco de desenvolvimento de cancro no cérebro, apesar de não haver dados suficientemente consistentes que o confirmem.
Fontes:
TOXNET: http://toxnet.nlm.nih.gov/cgi-bin/sis/search/f?./temp/~lDWbpd:1 (consultado em 22-05-2014);
INCHEM: http://www.inchem.org/documents/jecfa/jecmono/v30je08.htm (consultado em 23-05-2014);
ATSDR: http://www.atsdr.cdc.gov/ToxProfiles/tp14-c1-b.pdf (consultado em 25-05-2014);
EPA: http://www.epa.gov/iris/toxreviews/0070tr.pdf (consultado em 28-05-2014).