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DISTRIBUIÇÃO

 

As propriedades físicas do diclorometano, nomeadamente a sua natureza lipofílica, a alta pressão de vapor, e alto coeficiente de partição de soro/ar, sugerem que este possa ser absorvido através das membranas alveolares do pulmão, das membranas mucosas do trato gastrointestinal e da pele por difusão passiva. Assim, quando atinge o corpo é amplamente distribuído por difusão passiva, acumulando-se em maiores quantidades nos tecidos mais lipofílicos, como o tecido adiposo, cérebro, fígado e rins.

Via Inalatória:

 

A absorção do diclorometano pelos pulmões leva a que este se dissolva nas lipoproteínas do sangue e, após passagem pelo coração, atinga a circulação sistémica, distribuindo-se deste modo para os órgãos do corpo.

Apesar de não existirem dados quantitativos referentes à distribuição por via inalatória em humanos, há alguns dados dados disponíveis que indicam que as concentrações de diclorometano nos tecidos adiposos dos indivíduos magros são maiores do que aqueles em indivíduos obesos. No entanto, a quantidade de diclorometano no tecido adiposo total, é maior para indivíduos obesos, uma vez que estes possuem maior quantidade de massa adiposa.

Via Oral:

 

Apesar de não haver dados em humanos sobre a administração oral de diclorometano, quando testado em ratos, o solvente mostrou uma distribuição preferencialmente hepática, associado a lípidos e proteínas.

Fontes:

 

TOXNET: http://toxnet.nlm.nih.gov/cgi-bin/sis/search/f?./temp/~lDWbpd:1 (consultado em 22-05-2014);

INCHEM: http://www.inchem.org/documents/jecfa/jecmono/v30je08.htm (consultado em 23-05-2014);

ATSDR: http://www.atsdr.cdc.gov/ToxProfiles/tp14-c1-b.pdf (consultado em 25-05-2014);

EPA: http://www.epa.gov/iris/toxreviews/0070tr.pdf (consultado em 28-05-2014).

 

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